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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Feliz Nova Idade!

Agora entendo os q as pessoas sempre diziam. Os aniversários vão passando e começam a pesar.

A ideia de fazer 30 anos foi mais assustadora do q fazê-los, realmente. Vivi esse ano, dentro do possível, curtindo a idade redonda, fazendo até graça pq a maioria das pessoas me dá idade bem menor. Já pediram minha identidade e perguntaram por meus pais. Lisonjeiro, não? Não tenho realmente do q reclamar...

E agora, os 31. Eu tava tão tranquila em relação a esse aniversário, ao contrário do último... E foi só o dia chegar q senti meia tonelada nas costas. Eu sei q já vou me acostumar com o novo número, mas o efeito do aniversário dura ainda algumas semanas... Até alguém perguntar se eu tenho 23 anos novamente, rsrss... É, acho q daí relaxo.

O mais interessante é meu novo olhar diante dos caras mais novos. Será já a crise de meia-idade??? Nunca fui de me atrair por moleques bonitinhos, desde novinha sempre gostei da cor grisalha das cabeças mais vividas... Mas ultimamente os homens mais velhos q têm me aparecido parecem tbm estar em crise, se comportando como os meninos com quem convivi durante minha adolescência nos anos 90. Se eu, na época, já achava o comportamento infantil, imagine agora! E tenho visto meninos q parecem tão sérios... Claro q pode não passar de imagem - por dentro certamente há aquele rapazinho morrendo de medo da balzaca decidida aqui. Eu sei. Mas nem tenho grilo mais, quero é me divertir, até pq a vida é curta e minha ampulheta tá correndo...

Sim, tenho sentido falta de uma compania. Os meses de tranquila solidão foram embora me deixando o instinto de "caçadora". Sei q não se conquista caras dessa forma, mas não gosto de jogos e como eu já disse, o legal é me divertir. Até pq, qndo for prá valer, sei q vai acontecer. E aí essa pessoa especial vai me achar especial do jeitinho q eu sou.


Ia'Orana!
Shalom!

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Giz

Agora, diante de tanta intimidade com a espiritualidade, tomei a liberdade de me abrir pras minhas curiosidade mundanas e egoístas. Sim, acabei perguntando de você. Pai-Velho repetiu por um longo tempo: "é mto amor... É mto amor... Mto amor...". Depois fui especificando as perguntas, ele foi explicando - "mas não é prá agora".

É, não é a primeira vez que recebo esse tipo de mensagem, mas é sempre bom ser lembrada do dom da paciência. Nem todos têm a minha sorte e prá falar a verdade, eu mesma já cometi todas essas bobagens que você comete agora. Mais verdade ainda, é disso que temo. Mas meu Pai-Velho foi claro ao me alertar que eu não posso te proteger de tudo, não sou sua mãe afinal! Você precisa saber a verdade e também, se eu parar prá pensar, eu acabei aprendendo com todos os meus erros e revelações... Você é igualmente capaz.

Na verdade não sei porque me deu essa curiosidade. Faz poucos dias que tivemos aquela discussão difícil mas que teve um final feliz, como eu já tinha visto em sonho várias vezes. Os pingos foram postos nos "is", eu não alimentava mais nenhuma expectativa, trocamos novidades, você está bem acompanhado e eu em busca do meu Mr. Right - acho até que estou bem próxima dele... Dai eu tenho que perguntar de você?!! Será q sou mesmo maluca? Você deve estar certo: eu machuco aos outros e me machuco. Parece que gosto disso.

Que seja! Só me resta aprender a seguir minha intuição em relação à minha vida afetiva, o resto será como terá de ser... "Lá vem, lá vem, lá vem de novo: acho que estou gostando de alguém".

Mas é de ti que não esquecerei.

Ia'Orana!
Shalom!



terça-feira, 29 de novembro de 2011

Robbie Williams - Angel

Às vezes basta encontrar um único anjo,
e outra legião deles aparece pra você.



"Eu sento e espero - 
Há um anjo contemplando meu destino?
E eles sabem
dos lugares onde nós vamos
Quando estamos grisalhos e velhos?
Pois me foi dito
Que a salvação deixa as asas deles estendidas
Então, quando eu estiver deitado na minha cama,
Pensamentos correndo pela minha cabeça,
E eu sentir que o amor está morto,
Estou amando anjos em vez disso...


E através disso tudo ela me oferece proteção,
Muito amor e afeição,
Esteja eu certo ou errado.
E debaixo da cachoeira,
Onde quer que isso possa me levar,
Eu sei que a vida não me arruinará.
Quando eu vier a chamá-la, ela não me abandonará.
Estou amando anjos em vez disso...


Quando estou me sentindo fraco
E minha dor caminha por uma rua de mão única,
Eu olho para cima
E sei que serei sempre abençoado com amor.
E conforme o sentimento cresce
Ela sopra carne aos meus ossos.
E quando o amor estiver morto,
Estou amando anjos em vez disso..."

sábado, 19 de novembro de 2011

Reencontros da(s) vida(s)

Semana estranha... Depois de quase 9 meses sem fumar e sem nem sentir falta, comecei a sentir forte desejo por cigarros. E por vinho licoroso, q acho doce demais. Apesar disso, ao chegar perto de um fumante e do tal vinho, o desejo sumia. Algo estava acontecendo... Esse desejo por coisas q nem gosto não era meu. Não tive dúvidas de q era um chamado.

Fazia tempo q eu não pisava num templo umbandista. Falta de tempo, medo de me apegar a uma religião q talvez eu não conseguisse seguir, não sei. Conheço pouco dessa religião, e confesso q antes de pisar num terreiro em 2009, tinha até certo receio. É o tal do "pré-conceito" q a gente acha q não tem, mas tem... Daí comecei a frequentar um templo perto do trabalho, e então ler sobre o assunto - isso prova q o preconceito é resultado da ignorância. Só o conhecimento pode extirpar esse mal da sociedade.

Tive q desapegar da crença qndo fui dispensada do trabalho e fiquei impossibilitada de frequentá-la. Vida vai, vida vem, a gente vai esquecendo... Mas qndo os problemas surgem, a gente logo lembra de D'us e da espiritualidade, essa é a verdade. E como humana, fiz o mesmo. O velho e bom Centro Kardecista q eu frequentei tanto, não conseguia mais - sempre tem acontecido empecilhos nos horários das reuniões. Sempre sonhei trabalhar lá, e ainda sonho, mas vejo q o momento é outro...

Resolvi seguir minha intuição, e diante de uma sexta-feira atarefada (incluindo uma consulta com um reumatologista), consegui tempo de pisar mais uma vez no terreiro onde descobri minha mediunidade de incorporação. Ainda não estou estudando-a como deveria pelo temor de não dar conta o suficiente, mas ela  parece cada vez mais sintonizada.

Caminhando da casa da minha mãe até o ponto da kombi lembrei q precisava levar 1 kg de alimento não perecível. Passei no mercadinho suburbano e busquei o item mais barato possível. Contei moedas prá poder ter passagem prá ir e prá voltar. Só chegando lá lembrei q tinha q comprar uma vela, fiz as contas e vi q iam faltar 10 centavos: ou prá vela, ou prá passagem. Eu não queria deixar essa pro pobre do motorista da kombi, afinal, aquilo é o ganha-pão dele. Pensei em pedir um desconto na compra da vela, mas acho q eles usam o dinheiro prá caridade. Na fila, já aflita com a "história triste" q iria contar ao cambono q trabalhava de caixa, me distraí e quase tropecei de leve. Olhei pro chão e não havia nada prá q eu tropeçasse, a não ser uma reluzente moedinha de 10 centavos. Peguei-a ainda com os pensamentos dormentes - só depois de notar q não tinha dono, me dei conta de q era exatamente o valor prá pagar a vela & a passagem sem prejudicar ninguém. Era, com certeza, um sinal divino de q minha intuição estava certa; e eu estava exatamente onde deveria estar.

No início da "gira" (como costumam chamar as sessões espirituais) q era do povo de esquerda, os atabaques eram incansáveis e eu não mais sentia aqueles desejos infundados. Fui sentindo forte sudorese nas mãos e sonolência. Aos poucos esse sentimento me seduziu e ao fechar os olhos senti um princípio de transe - se é q isso existe. Mentalmente tentei controlar o q, pelo q senti, desejava mto se manifestar - fechei os olhos e "conversei" com meus guias, no silêncio do meu pensamento. Ao lado do banco em q eu estava sentada vi, ainda de olhos fechados, uma linda cigana com enorme vestido, todo vermelho, e uma rosa da mesma cor nos cabelos, rodando e dançando (no dia seguinte fiquei sabendo q na nossa infância, meu irmão já a tinha visto tomando conta de mim). Do outro lado, vi um homem de camisa de cetim preto, mto parecido com a q alguns médiuns estavam usando. Achei q era auto-sugestão, mas os sintomas deram trégua. Pensei q, se eu tivesse q trabalhar com eles, era naquela noite q eu receberia um sinal. Por isso não foi surpresa qndo fui atendida por uma senhora incorporada com uma pombagira q me confirmou q sou médium e me convidou a trabalhar na casa espontaneamente. Já cansei de saber q o q os outros chamam de "coincidência" simplesmente tem uma razão de ser pra espiritualidade. Não me surpreende mais. Mas mesmo assim, é fascinante, não?

Na hora do descarrego, qndo toda a assistência é chamada a entrar no terreiro, fazer orações e entoar cantos (os chamados pontos), já fui "conversando" com minhas entidades prá, qndo viessem, q viessem com calma. E assim foi, na vinda e na ida. Tudo aconteceu serenamente, enquanto entoavam cantos prá Oyá, Obaluaê, e exus q identifiquei q andam comigo. Senti forte identificação com o povo q trabalha no cemitério. Assusta?? rsrss... Qndo a gente entende q Vida e Morte nada mais são do q estágios do espírito, não assusta mais... Por isso o estudo do Evangelho Segundo Espiritismo e do Livro dos Espíritos é tão importante. E sou grata por tê-los estudado antes.

Resumidamente: a noite foi linda, tive contato com outros guias q não tivera antes, sensações diferentes mas q não me assustam mais. Consegui controlar extravagâncias. Simbiose perfeita entre meus guias - q vieram prá me "limpar" - e eu, a médium inexperiente. Era como reencontrar velhos amigos q eu não via há tempos e q queriam trabalhar comigo... Eu estava plena e me sentia no caminho q D'us Gostaria q eu estivesse. E isso era - e é - o mais importante: A VONTADE DE D'US. Me senti Sua serva - sentimento q quero eternizar. E acho q foi isso q me incentivou a escrever sobre essa noite. A bela sensação de me sentir conectada com o Pai. Saí do templo quase levitando...

Obgda, Senhor, pelas coisas belas q acontecem sob Tua Ordem!!

Ia'Orana!
Shalom!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Da Páscoa ao Natal... Tudo volta ao normal

No entanto, a imagem "de azuis e lilases" sonhada em "Sonhos Traiçoeiros", chegou até mim...


... mas não veio de seus Olhos Mediterrâneos.

O que isso quer dizer?? Não sei... Ao contrário do q vc pensava, não sei de tudo, infelizmente.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Eu e TB, TB e eu


Sinceramente, não me ofendem as piadas e termos jocosos com as quais as pessoas se divertem em relação ao Transtorno Bipolar. Seu nome, inclusive, virou moda, e as vzs até xingamento. Não me incomodam mesmo, às vzs até entro na brincadeira tbm, mas o q me incomoda é q as pessoas q comentam realmente não sabem NADA sobre o Transtorno Bipolar. É o q as pessoas chamam de "pré-conceito".

Então, como real portadora deste com o qual eu tenho intimidade desde q me conheço por gente (mas q só tomei conhecimento de ser portadora há 3 anos e meio), me sinto não só no direito, como na obrigação de dizer o q realmente ocorre nesta doença.

Primeiro erro: as pessoas acham q os bipolares mudam de ideia a cada segundo. Isso na verdade não se trata de uma característica do transtorno, mas sim uma característica de uma personalidade insegura. Pessoas podem mudar de ideia como quem muda de roupa sendo OU NÃO bipolares. Então o q, afinal, retrata um possível Transtorno Bipolar????

Por tudo q já li, por tudo q já vivi, e por tudo q vejo em outras pessoas tbm diagnosticadas, posso dizer q o maior perigo do Transtorno Bipolar é a INTENSIDADE. A alegria é sem limites, a depressão é sem limites, NÃO HÁ MEIO TERMO. Pessoas saudáveis têm seus momentos de alegria, têm seus momentos de tristeza, mas todos têm razão de acontecer, e na maior parte do tempo essas pessoas vivem a EUTIMIA (humor normal). As bipolares podem tomar decisões errôneas na euforia, acreditando q tudo vai dar certo no fim, podem iniciar um processo de alcoolismo ou de uso de drogas durante essa fase sem medir as consequências. Da mesma forma q a depressão é tão intensa q, na intenção de matar a dor e não a si mesmo, mtos bipolares tentam suicídio ou usam de automutilação. Uso de drogas e álcool nessa fase tbm é comum.

O nosso humor muda "de uma hora prá outra" no sentido de q não há fator externo q faça nosso humor mudar. Como disse uma psiquiatra minha certa vez, "é tudo química do cérebro". A química muda, o humor muda. Mas não é o tempo todo: há euforias q duram meses, há depressões q duram meses, até anos. Pessoas deprimidas por anos q tiveram apenas um episódio de euforia sem motivação externa podem ser diagnosticadas como bipolares. É por isso q o diagnóstico é tão difícil, pq depende da observação do paciente durante anos.

Em mtos casos - como aconteceu comigo - uma pessoa é considerada deprimida ou ansiosa demais (TAG, assunto prá outro post), passa a fazer tratamento com antidepressivos e daí a "bagunça" começa. Tudo pq os antidepressivos em bipolares não surtem o efeito desejado se usados sem um moderador de humor. Durante meu tratamento para ansiedade, eu tinha picos de euforia, e dias de depressões cada vez mais profundas, coisa q eu não entendia. Portanto, me sinto na obrigação de alertar: PAREM DE ACHAR QUE ANTIDEPRESSIVO É PÍLULA DA FELICIDADE!! Ela precisa ser receitada por um psiquiatra competente, q observará o seu comportamento ao longo do tratamento.

O Transtorno Bipolar tem grande fator genético, assim como outros Transtornos Mentais. Geralmente quem tem TB tem algum parente q tem ou já teve episódios depressivos ou psicóticos (mania de perseguição). No meu caso, meu avô paterno teve depressão, minha mãe tem esquizofrenia, eu tenho TB e comorbidades (doenças q acompanham o transtorno), a minha filha caçula tbm teve o diagnóstico de TB. O mais importante, tanto para o paciente qnto para os parentes e amigos é compreender a situação e aceitar q uma qualidade de vida é possível com o tratamento correto. A psicoterapia tbm ajuda mto. No começo, foi difícil prá mim pensar q eu teria q tomar remédio prá sempre, remédios q "modificariam meu comportamento" - houve certa crise de identidade. Com ajuda de uma psicóloga, aprendi exercícios prá compreender quem eu sou de verdade, o q o transtorno faz na minha vida, ou os medicamentos. Hj não faço mais terapia psicológica, mas foi 1 ano e meio de mto aprendizado.

Hj eu me trato com a  mesma psiquiatra de 3 anos e meio atrás, com quem me entendo mto bem. Há abertura de diálogo dos dois lados, e toda mudança de medicação é discutida de igual prá igual. Acho isso importante. Pq a gente muda mtas vzs até encontrar a medicação certa... Agora o foco é controlar uma das minhas comorbidades, a tricotilomania - eu e a dr. Valéria temos discutido possíveis soluções há cerca de 1 ano. Me sinto tão estável com o lítio+fluoxetina+rivotril+haloperidol q as vzs tenho medo sim de mudar isso... Mas talvez o topiramato seja uma solução melhor. Enfim, a intenção da psiquiatra é tornar minha vida melhor, e realmente, desde q comecei o tratamento prá cá, pude notar uma melhora na condição mental, concentração, ansiedade e relacionamentos interpesssoais. Mas, mais q tudo, ME SINTO EM PAZ, CAPAZ DE LEVAR UMA VIDA NORMAL.

Afinal eu TENHO UM TRANSTORNO, eu NÃO SOU o transtorno.


Bipolares podem ter uma vida normal e feliz, como eu tenho hj. Se vc acha q pode ter algum transtorno ansioso ou de humor, busque um psiquiatra!! A rede pública tem ótimos profissionais, eu mesma me trato na rede pública... Só não viva tentando tapar o sol com a peneira. Pq o maior sofrimento do bipolar não aparece prá sociedade: são os tormentos mentais q nos tomam, sentimentos e pensamentos q tomam vida dentro da mente e perturbam e deixam-nos perturbados. A PAZ NÃO TEM PREÇO.

Espero que eu tenha conseguido resumir esse complexo transtorno. Comentem à vontade, e se quiserem, usem o texto com a mesma liberdade!

Ia'Orana!
Shalom!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Frejatt e Cazuza - Codinome Beija Flor



"Pra que mentir, fingir que perdoou?
Tentar ficar amigos sem rancor?
A emoção acabou,
Que coincidência é o amor:
A nossa música nunca mais tocou...
Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções?
Desperdiçando o meu mel
Devagarzinho, flor em flor,
Entre os meus inimigos, beija-flor
Eu protegi o teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor
Pra qualquer um na rua, Beija-flor
Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador
Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor"

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Paranóia: meu vício é vc!

Eu queria chegar aqui e expressar simplesmente como ando feliz com as oportunidades aparecendo, com a minha espiritualidade, com a boa perspectiva do Enem e de iniciar a faculdade ano q vem... Até mesmo a satisfação com minha própria solidão. Pq é realmente verdade q ando feliz por essas coisas. Mas como "o pão do pobre sempre cai com a manteiga virada pro chão", tbm vivo o revés, em outro canto de mim.

Lembram daquele neurologista magnífico q me atendeu no Hospital da Lagoa? Pois é, fiz os exames pedidos, mas não consigo mais entrar em contato com ele. Acho q vou dar um pulo lá numa quarta-feira, dia em q ele costumava atender - mas tem q ser bem planejado pelo dinheiro da passagem, tempo de viagem e as dores q estou voltando a sentir. Pois é: estou voltando a sentir...

Leio e releio o laudo da ressonância da coluna, reviro as imagens como se eu realmente fosse profissional no assunto. Será normal alguém ter, aos 30 anos, uma coluna tão "podre" qnto a minha aparenta no exame? Será q isso tudo vai ter uma solução definitiva ou eu terei q entorpecer minha dor pro resto da vida? Bem, eu já sou bipolar pro resto da vida, mais um remédio, menos um, né?... Mas q dê conta! Pq eu já passei por um bom número de analgésicos, opiáceos e afins e o único q deu resultado - a amitriptilina - parece q agora não tá dando mais conta... E a fadiga? A eventual sensação de gripe iminente?... Daí fico pensando: será q eu deveria ter seguido a sugestão q me deu uma médica de um dos váááários prontos-socorros q me atenderam? Ela tinha dito prá eu tentar um reumatologista, q essa coisa de sentir dor só de um lado do corpo podia ser auto-imune... Bem, "reza a lenda" q eu teria tido um "reumatismo" qndo criança. A questão era q eu sentia mtas dores nas juntas, o meu próprio joelho esquerdo era um tanto deformado (mais parecia um unicórnio) e cheguei a tomar comprimidos q acho q eram corticóides por um tempo. Minha mãe desistiu da medicação, minhas dores então foram consideradas "de crescimento", meu joelho então ficou em observação prá saber se o jeito era operar ou engessar, enquanto isso eu era liberada das aulas de Educação Física na escola (a parte boa disso tudo). Qndo saí de casa, aos 18 anos, meu joelho ainda estalava mas a deformação regrediu. A favor desta teoria tbm está o fato de q os nós dos dedos da minha mão direita incharam mto nas primeiras semanas em q minhas dores neuropáticas se manifestaram, eu mal podia fechar a mão...

No entanto, contra isso tudo, meu resultado do exame de FAN (Fator Anti-Nuclear) deu negativo. E AÍ?


E aí q não quero nem saber: amanhã vou catar um reumatologista e um ortopedista prá darem uma olhada q seja nos meus exames. Adoro fingir q sou a versão feminina, jovem e - pq não? - mto mais bonita do Dr. House, só q eu não sou médica! Sem falar q às vzs o excesso de pesquisa acaba me deixando louca e sem tempo prá me curtir, na minha plena solidão, qndo pela primeira vez na minha vida excessivamente romântica, não desejo ter alguém ao lado. Não é q eu repeliria, eu simplesmente não estou buscando.

É... Parece q a maturidade tá me fazendo bem... Depois do susto de me aproximar dos 30, estar prestes a fazer 31 me faz me sentir plena, sabe?

E se aparecer alguém na minha vida, q este seja tbm pleno.
(Chega de metades! Agora quero estar inteira prá ter um outro inteiro!)

Wish me luck!
Ia'Orana!
Shalom!

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Semana do Enem.

E tudo o que eu queria era descansar prá estar preparada para o final de semana de provas...

Segunda acabaram meus remédios, mas com as crianças em casa, decidi aproveitar o tempo com elas. Afinal, o q seria 1 diazinho ou 2 sem remédio, né?

Pois é, nada. A não ser pela insônia maldita q começou a tomar conta. Não conseguia descansar direito nem qndo conseguia cair no sono. Mas "vai passar",  logo vou poder pegar os medicamentos e voltar à vida normal...
...
Eis q a caçula amanhece na terça com otite. Controlei com os remédios q tenho em casa, mas na quarta a febre não baixava. Era hora de correr pro pronto-socorro! Meu pai me ajudou a levá-la, esperou por mim e depois nos levou à farmácia, prá comprar o antibiótico q minha filha precisava. Sabe a sensação de não ter dinheiro prá comprar um remédio prá um filho doente?? Pois é, eu conheço bem. Principalmente os pacientes psiquiátricos né?... E a sensação de q já está chegando a hora d'eu começar a cuidar dos meus pais, mas ainda dependendo deles de certa forma... Acho q era uma mistura de frustração, cansaço e falta de Litio. Mas logo passou, qndo vi a caçula melhorando a largos passos. Ela foi então prá casa do pai, onde voltaria à rotina.
...
Cheguei em casa já no pique de me preparar para a entrevista de emprego q faria no dia seguinte, uma quinta-feira. Separei as roupas - nada formal demais, mas sem informalidade. No dia seguinte, uma maquiagem bem leve, pego o ônibus, oração para conseguir não me perder e chegar no horário, prá me manter calma na hora de falar, sabedoria prá saber o q eu realmente devia contar... To mto enferrujada dessas coisas, sério. Mas não me amedrontei, enfrentei no jeito mais meu de ser: se é prá ser, q seja o melhor. Minha velha filosofia de pular de bungge-jump.


Tudo parecia ser ao meu favor, então aproveitei o retorno prá ver minha tia-avó e minha avó, q mto têm me apoiado nesse reerguimento, e com quem não tenho tido tempo de sentar e conversar das coisas da vida. Ri, contei da correria da semana, enfim, relaxei. Me despedi "vou lá q ainda vou tentar dar uma lida na matéria do Enem...", elas consentiram, felizes. Minha avó em particular, fica mto orgulhosa pelos estudos dos netos. Aliás, ela é como eu: busca conhecimento alheatório onde pode. "O que fica aqui (aponta prá têmpora) fica prá sempre!", ela sempre diz. Me identifico mto.

Ao entrar em casa, o susto: a luz não acendeu. "Será q queimou de novo?", relembrei semana anterior. Não, nada ligava. Cortaram, e algo me dizia q era por falta de pagamento. Como quem está por enquanto lidando com isso é Mr.G, tentei saber. No fim foi toda aquela discussão amargurada de um casamento rompido pela vontade de um só. Mas tudo se acertou. Houve, porém, uma falta de documentação q inviabilizou a religação. Já era noite de sexta. A empresa q me entrevistou não ligou. E certamente a Light não religaria a energia durante o fim de semana. "Meu D'us!!! Esse é o fim de semana do Enem!!!"


Até o primeiro dia de prova foi tranquilo. Cheguei cedo, relaxei bastante, orei bastante tbm, não prá um milagre, mas prá q eu ficasse calma e lembrasse do q estudei. Pq as vzs meu cérebro falha nos momentos em q mais preciso, e eu tive mto medo disso. Minha própria mão esquerda estava trêmula, às vzs eu a botava debaixo da coxa. Mas qualquer um q visse ia simplesmente achar q era nervosismo pela prova. Menos mal...
...
Sábado à noite, sem energia na casa, cansada e tentando me recuperar prá prova de Matemática q tanto me amedrontava, mas sem sono. Q falta faz um Rivotril às vzs... Não peguei no posto durante a semana, agora eu estava uma pilha de nervos. Mas logo começou um baile funk em frente à minha casa, daí q não consegui dormir MESMO! Um inferno q "não tinha hora prá acabar" mas q acabou em torno das 5 da manhã. Às 9 fui acordada pelo despertador sem nem saber quem era eu.
...
Terminei de jogar fora os últimos alimentos estragados da geladeira, fiz um café forte, tentei me concentrar. O q passou, passou, o negócio é levantar a cabeça e enfrentar a prova, né? Foram 4 horas e meia de prova - boa parte gasta com Matemática, pq Redação e Línguas foram surpreendentemente fáceis. Mas Matemática me deu vontade de bater a cabeça na mesa... Ah, não - eu BATI a cabeça na mesa. Haja lanchinho, água e banheiro, mas enfim, consegui... Ao chegar ao portão da faculdade onde fiz as provas, tive um desejo imenso de q inventassem um teletransporte, queria piscar e estar em casa. Não, em casa não, não aguentava mais aquela solidão à luz de velas. Peguei um ônibus prá casa da minha mãe: precisava ver gente, luz elétrica, internet! Mas antes precisava de um banho e descanso, pq cada fibra do meu ser doía...

Até q foi boa a temporada na minha mãe... Tinha tempo q eu não convivia com outras pessoas, e apesar de   gostar da minha solidão e mtas vzs me desentender com minha mãe, foi um início de semana agradável. Peguei meus remedinhos, to me sentindo mais leve. Agora q já tem eletricidade em casa, é reativar os sistemas de funcionamento... E hj resolvi dar uma olhadinha no gabarito do Enem (eu nem ia ver, mas é difícil esperar até janeiro sem idéia de como fui), daí fui relembrando as coisas q marquei, e se eu estiver certa, tive cerca de 75% de aproveitamento!!! Não é maravilhoso????? Diante dos dias tensos q eu tive, eu acho maravilhoso... Em Línguas tive o melhor desempenho: 90%. To mto feliz!!!!

Filhotas saudáveis vindo amanhã, notícia de q provavelmente terei uma boa pontuação no Enem, mais uma chamada para entrevista de emprego: é, ainda to cansada, mas tá valendo mto a pena... Fazia tempo q não tinha tanto orgulho de mim qnto agora!

Ainda falta melhorar algumas coisas, mas o importante é q AGORA EU TO FELIZ!


Ia'Orana!
Shalom!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Sonhos Traiçoeiros

Eu entrava na tal rede social e me surpreendia com um belo desenho q não sei identificar ao certo, de azuis e lilases. Tinha pouco tempo em q havíamos voltado a nos encontrar e vc compartilhava na minha página aquela figura q trazia uma mensagem sobre a força do olhar e do seu afeto. Nem deu tempo de responder nada. Acordei do sonho achando-o bobo. Afinal, nem eu mais queria aquilo a essa altura do campeonato.

Com meu costumeiro café com leite, sentei mais uma vez no computador. A pressão de termos tantos amigos em comum já estava me incomodando e eu precisava virar a página. Mas antes abri o editor de textos e desandei a por prá fora todas as minhas reflexões sobre o começo, meio e fim, qualquer coisa q justificasse essa estória na qual me joguei, minhas atitudes e consequências. Não menti mais prá mim, nem falei de vc. No regrets, my darling. Só buscava entendimento. Entender prá deixar ir. Minha vida funciona assim. Meu coração funciona assim...

As dores nos membros do lado esquerdo do corpo voltaram a incomodar, e isso me deixa ainda mais irritada e deprimida. Os pensamentos e palavras começam a embaralhar e eu já perdia a linha de raciocínio. "Psicossomático", penso eu. Tem bem jeito mesmo. Cansada e incomodada, minimizo o editor de textos e encaro minha página na famosa rede social. Vc marcou uma amiga em comum numa foto q vc tinha acabado de tirar e lá estava eu, dando de cara com a foto. Q SACO! Até qndo?... Daí observei como vc estava abatido, olhos fundos, parecia ter envelhecido 20 anos. Fiquei meio minuto encarando tal foto. Não conseguia pensar em nada - já tinha gasto todo pensamento e sentimento nos textos anteriormente. Baixei a foto pro computador, nem sei bem pq. Já tinha me convencido a não me importar...

Empenhada em estudar, me gripando, dores neuropáticas: eu realmente tinha mto a me preocupar nesses dias seguintes, contanto q não entrasse na rede social. Não aguentava mais me censurar prá vc não ter q me ver. Não podia me privar de viver! Fiz o q devia ter feito desde o dia em q prometi - vc não mais ouviria falar de mim. Um peso sumiu das minhas costas, enfim livre!! Sem me preocupar se vc ia ler qualquer lamento, sem me deprimir com as coisas estúpidas q vc tem desenvolvido. Livre enfim!!! Tão leve q me dei um tempo para tirar um cochilo. Afinal a gripe estava pegando pesado - tava na hora de cuidar de mim!! Reencontrei o "Livro dos Espíritos" - tenho tido necessidade de reconectar com as idéias q sempre acreditei - e fui relaxar.

Não demorou mto prá eu cair no sono. Um monte de cenas desconexas se desenrolavam à minha frente, o q era natural diante da minha fraqueza física. Em sonho eu buscava um lugar prá passar a noite, mas como suas coisas estavam na minha mochila, vc me chamou prá te seguir até onde passaríamos a noite seguros, enquanto vc tocaria meu violão e eu escreveria. "Enfim, alguém q entende minha necessidade de escrever...", pensei comigo. Saltos temporais aconteceram, pouco mais me lembro, mas uma cena ficou: sobre uma cama simples de madeira marfim, vc deitado vendo TV, eu abraçada com a cabeça no seu peito. Sonhei outras coisas, um tanto confusas, um tanto reais - tudo com os arranjos de "Time" de Pink Floyd ao fundo. Versos do meu último poema tbm se repetiam enquanto eu me afastava, ao mesmo tempo em q ouvia seu pensamento: "pq não fiz tudo diferente desde o princípio?...". Enquanto eu atravessava a rua, já distante de vc, respondia tbm em pensamento: "tinha q ser assim...". Outras coisas aconteceram mas antes de acordar, a cena do abraço sobre a cama, mais uma vez. Não havia nada demais, somente aquele abraço, minha cabeça sobre seu peito, vc vendo TV... Mas era MUITO real.

Acordei na posição sonhada com o travesseiro, me perguntando pq aquele sonho tão bizarro vinha me assombrar logo naquele dia, em q eu estava tão livre de vc. Num letárgico piscar de olhos, revivi novamente a cena. Vc ESTAVA ali.

Abri com pressa os olhos prá acordar de vez. Já era meio-dia e meia. Pink Floyd ainda ressoava na minha mente enquanto a plenitude virava ausência e eu não conseguia segurar duas lágrimas. Raiva. Pq me fez relembrar qndo quis esquecer. Pq tudo tinha sido tão real. Ou talvez pq aquele abraço seria o último q eu te daria pro resto da vida.

De volta ao computador, buscava por outra coisa qndo encontrei a tal foto sua q baixei dias antes. Por puro tédio editei-a, pra melhorar a qualidade.

Q era aquilo q eu via em seu olhar na foto?... Lágrimas?

Suspiro.

"Tem certeza que deseja mover este arquivo para a lixeira?"


segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Dia Mundial da Saúde Mental

Pois é. Depois de dar uma olhada rápida no Twitter, eu lembrei...
Hj é o DIA MUNDIAL DA SAÚDE MENTAL.
Será q nossa sociedade pode comemorar isso????

Infelizmente o preconceito mora mto mais perto do q imaginamos (mtas vzs dentro de nós mesmos), o q nos impede de enxergar q quem tem transtorno mental pode ter uma vida bacana e feliz, contanto q haja o tratamento adequado. 

Tenho vários casos entre parentes e amigos q têm um transtorno, sabem mtas vzs q têm, mas não o tratam por puro preconceito contra si mesmo. Preconceito contra o tratamento. Preconceito contra uma consulta psiquiátrica.

E escolhem sofrer pelo resto da vida...

Pessoas tratam diabetes, doenças auto-imunes, câncer e outras doenças crônicas pro resto da vida e conseguem viver bem. Pq NÓS, q temos transtorno mental, temos q carregar esse estigma????

Sim, EU TENHO TRANSTORNO MENTAL. Não tenho vergonha nenhuma disso, apesar das mtas besteiras q já ouvi. Mas, mais q isso, trato e vou tratar pro resto da vida. O q NÃO ME IMPEDE DE TER UMA VIDA NORMAL E FELIZ. Pelo contrário...

Se hj tenho uma vida normal e feliz, é pq eu me trato. Eu não tenho como mensurar o qnto minha qualidade de vida cresceu depois de estabelecidas as doses e medicações melhores prá mim...

Sim, tenho Transtorno Bipolar. Não é modinha nem um xingamento q me deram. É meu DIAGNÓSTICO DADO POR UM PSIQUIATRA. 

Só quem tem um transtorno sabe como é difícil, só quem tem o transtorno não consegue enxergar graça nas piadinhas. Tratar é mole, o difícil é tentar viver fingindo q não tem nada... Sei exatamente como é. Só busquei um psiquiatra pq o sofrimento já tinha tomado proporções gigantescas...

E hj, 3 anos e meio depois do diagnóstico, posso dizer: EU SOU FELIZ.

Claro q a vida de pacientes psiquiátricos nem sempre é fácil. Nosso sistema de saúde pública não ajuda mto... Eu nem to mais afim de tomar fluoxetina, mas a minha dra. mandou tomar. E eu não to tomando. Nem é por pirraça, é pq realmente ESTÁ EM FALTA NA FARMÁCIA DO POSTO HÁ MESES. E eu nem tenho como comprar. Se não fossem esses problemas, eu estaria obedecendo minha psiquiatra, mesmo contra vontade...

Espero q o sr. Eduardo Paes, atual prefeito da cidade do Rio de Janeiro, possa pensar mto bem sobre esse dia, e não apenas mostrar sua cara almofadinha em eventos, já q a assistência ao paciente psiquiátrico na cidade praticamente morreu depois q ele tomou posse...

Minha sincera gratidão à Dra. Valéria Damian, psiquiatra q me trata desde o diagnóstico, não na base do "saber-tudo", mas na base do diálogo, respeitando todos os meus relatos e queixas.

Ia'Orana!
Shalom!

sábado, 8 de outubro de 2011

Poemando...

"Sigo escrevendo doces versos em falsete,
O tom perfeito pra quem quase quer morrer.
É tão estranho teu silêncio no meu peito
que eu escrevo para não enlouquecer.


Ondas revoltas no seu lar de esquecimento,
Desperto mágoas por lembranças sem razão.
Busco em segredo teus porquês em meus lamentos,
sigo escrevendo pra livrar-me da emoção.


Que antes da morte haja arrependimento,
Dentro do orgulho ainda bata um coração,
Que padre-nosso, ave-Maria - teu refúgio -
revelem chave a nos livrar dessa prisão.


Que no abraço, laço que se fez presente
Remorso e culpa já não vejam mais porquê.
E assim, Destino, amigo que nos reagrupa
revele enfim motivo que nos fez nascer."

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Do arcanjo ao santo

Esse ano está me ensinando mto! Desapegar de pessoas, situações, e até coisas... Mas tbm me ensinando a abrir os olhos com as pessoas.

O fato é q as pessoas q são verdadeiras acham q todo mundo é tbm. Digo verdades escancaradas às pessoas, e o mínimo q espero é q aquilo q elas digam seja verdade tbm. Não quero q ninguém me diga q me acha incrível e q me ama se não é verdade. Não sou tão carente assim e sou bem grandinha. Mas a partir do momento q alguém diz, só espero q essa pessoa aja como se isso fosse verdade. Ou q no mínimo seja adulto o suficiente prá dizer o q há de errado. Aceito falhas das pessoas pq sou humana, e se as amo, aceitarei infinitamente pq sou assim, e meu coração é meio besta mesmo. Da mesma forma q se vejo algo errado, corro atrás prá saber o q acontece. Não acredito q desligar o telefone na minha cara vá lá ajudar mto...

Mas nem fiquei com raiva. Só achei infantil. Bobo mesmo. Na hora até pensei na palavra "covarde",  mas não posso esperar mto de pessoas q ainda têm visão limitada da vida. Aceito sua limitação e as lições q vc precisa aprender ainda... Amar é desapegar, não é? Como comentei em outro post... Resistir à tentação de proteger um filho q dá seus primeiros passos e cai toda hora. Mas, calma!, eles levantam de novo e continuam caminhando como se nada tivesse acontecido. Então? É assim q eu me sinto. Sem mais o peso de estar a postos prá levantá-lo sempre q cair. O "projeto Efeito Borboleta" virou contra a feiticeira, mas encontrou resistência. Não odeio ninguém.

Se eu estivesse apaixonada a decepção não doeria tanto. Os atos daqueles q eu considero amigos sempre me ferem mais profundamente... No começo doeu e mexeu particularmente com minha energia. Passei 2 dias tentando consertar todas as coisas q queimavam ou davam curto-circuito só d'eu passar por perto. Graças a uma amiga online, lembrei de "aterrar" essa energia toda em um lugar ligado à natureza. Como sempre me identifiquei com praia e tbm outra amiga estava de visita à zona sul carioca, resolvi "aterrar" nas areias de Copacabana.

Chegando lá, quase me arrependi. Dei de cara com centenas de fãs do Justin Bieber na porta do Copacabana Palace se esgoelando. Desviei de algumas rapidamente, sedenta pela reenergização q a praia sempre me dá. Pisar na areia, molhar os pés, ouvir o som das ondas, era tudo isso q eu precisava. Desliguei o player de músicas do celular e sentei na areia para pura contemplação e reintegração com o Universo.

Não demorou mto prá eu ser abordada por um cidadão alto, q aparentava a minha idade e tbm ter fugido das correrias do dia-a-dia na praia. Comentou sobre as meninas esgoelantes na porta do renomado hotel q davam prá ser ouvidas de uns 100 metros de distância. Sorri da situação pensando q seria mais uma daquelas pessoas q simplesmente levantam o assunto e depois se afastam. Prá minha surpresa, ele perguntou se podia sentar ao meu lado.

Respondi "fique à vontade", mas olhando em volta se eu não estava sozinha. É aquele negócio, né: depois de já ter lidado com psicopatas de várias espécies, melhor prevenir. Apesar do vento gelado e do tempo nublado, havia bastante transeuntes além de um grupo de garis limpando as areias. Blza, não havia perigo.

Acabamos conversando sobre uma infinidade de coisas e a conversa fluía tão bem q nem vi o tempo passar.  Só qndo minha amiga "estrangeira" ligou pra encontrar comigo q me dei conta do qnto tinha escurecido e do qnto a praia agora estava realmente ficando deserta. Ao caminhar de volta à calçada notei o qnto ele era  realmente alto, e acho q ele sentiu a proximidade do fim da conversa, à medida q eu ia ao encontro da minha amiga. Foi aí q ele se embananou. Tentou avançar o sinal verbalmente falando, indo para assuntos q podíamos conversar num outro dia - pq eu me interessei em continuar a conversa outro dia. Na calçada, enquanto eu voltava a calçar meu All Star, deixei claro isso. E tbm procurei deixar claro q comigo ele vai precisar dar um passo de cada vez. A última pessoa com quem eu estava me envolvendo em poucos dias mostrou quem realmente era, desisti do envolvimento. Foi até melhor, no entanto ainda estou escaldada. Isso sem falar no anjo de Olhos Mediterrâneos q anda fazendo pirracinhas como se eu mto ligasse. Mas ainda tenho dó dele, não vou mentir. Resumindo: ainda não tirei os pontos do meu coração partido.

Não sei pq, eu q já estava mto desiludida e de bem comigo mesma, acabei encontrando esperanças nesse adorável desconhecido. Se vai haver algo daqui prá frente, não sei. Vai depender se ele vai ligar, e PRÁ ONDE pretender me levar. Mas deve ter feito um bem à minha auto-estima, da qual eu já havia me esquecido... Quem sabe foi isso.

Trocamos telefones. "Sabia q hj é o dia do santo q tem seu nome?", eu disse, brincando.
Ele sorriu simpaticamente.

Ia'Orana!
Shalom!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

"The Blower's Daughter" (Damien Rice)




"E então é isso 
como você disse que seria 
A vida corre fácil pra mim 
na maioria das vezes 
E então é isso 
A história mais curta 
Sem amor, sem glória, 
Sem herói no céu dela 


Não consigo tirar meus olhos de você... 
Não consigo tirar meus olhos... 


E então é isso 
Como você falou que deveria ser 
Nós dois esqueceremos a brisa 
na maioria das vezes 
E então é isso 
A água mais fria 
A filha do vento 
O pupilo em negação 


Não consigo tirar meus olhos de você... 
Não consigo tirar meus olhos... 


Eu disse que te detesto? 
Eu disse que quero deixar 
Tudo para trás? 


Não consigo parar de pensar em você... 
Não consigo parar de pensar em você... 
Meus pensamentos...Meus pensamentos... 
Até conhecer uma nova pessoa."

Poema de Rabindranath Tagore



‎"Pareço tê-lo amado de formas inúmeras, incontáveis vezes...
Vida após vida, idade após idade, para sempre.
Meu coração fascinado fez e refez o colar de canções,
Que você toma como presente, usa em volta do pescoço de suas várias formas,
Vida após vida, idade após idade, para sempre.
 Sempre que ouço antigas crônicas de amor, é a velha dor da idade
É o antigo conto sobre estar separados ou juntos.
Assim como fixo o olhar cada vez mais para o passado, no final você emerge,
Vestido na luz de uma estrela polar, perfurando a escuridão do tempo.
Você se torna uma imagem do que é lembrado para sempre.
 Você e eu temos flutuado até aqui na corrente que vem da fonte.
No coração do tempo, o amor um pelo outro.
Temos brincado em meio a milhões de amantes,
compartilhado a mesma doçura tímida dos encontros,
as lágrimas angustiantes de despedida.
 Amor antigo mas em formas que se renovam para sempre
Hoje está amontoado a seus pés, encontrou seu fim em você
O amor dos dias de todos os homens tanto no passado e no sempre
Alegria universal, tristeza universal, vida universal.
As memórias de todos os amores se fundindo a este único amor nosso -
 E as canções de todos os poetas do passado e para sempre."

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Diálogos


"- Mas sabe, quando estou com você eu sinto uma presença de uma parceira... Tipo braço direito ou da família... E eu tenho certeza mais que absoluta: estamos juntos desde muito tempo. Agora, o que aconteceu em vidas passadas eu morro de medo de descobrir...

- Também tenho essa certeza. Eu já te conhecia desde o princípio, só não sabia ao certo como... Eu só acho que você tem que ser feliz... O que espera? Minha bênção???

- Eu tenho um amor tão grande por você que eu seria capaz de não olhar pra mulher nenhuma, mas algo dentro de mim diz pra não te encostar... Você é atraente, eu me sinto super bem com você, mas tem algo que balança no meu peito e diz "não se aproxime!". É a pessoa mais fodona e incrível da minha vida, mas seria como minha mãe: eu amoooooo mais que tudo, mas não posso tocar.

- Acho que você não entendeu: EU QUERO VOCÊ FELIZ!!

- Eu também quero você feliz. Já falei q você é especial..."

Então me diz: o q foi q aconteceu????





sábado, 1 de outubro de 2011

Interior do Minho, Portugal, 1856.

Era uma vez uma moça simples e alegre, q vivia para trabalhar com a família nas suas terras, e tbm trabalhava voluntariamente na igreja do povoado. Sua família era mto amiga da de Eustáquio, q se ordenara padre e fora para Braga, estudar para se tornar bispo. Ambos, Eustáquio e Dália, tbm eram mto amigos, tinham longas conversas, Eustáquio sempre lhe dava valiosos conselhos baseados na tradição católica e em sua experiência, já q era um pouco mais velho q ela. Todos sabiam q qndo padre Eustáquio estava cuidando da pqna igreja dali Dália era seu braço direito, chamando outras moças para ajudar e liderando-as nos serviços. Talvez pela identificação, Eustáquio tinha um grande prazer na compania de Dália, e mtas vzs era difícil se despedir dela.

A verdade era q Dália não assumia, mas tbm amava padre Eustáquio. Estava sempre preocupada a estar bonita na presença dele, mas não gostava de pensar nisso pq precisava respeitar a posição dele. Dália não o via como importante como o resto do vilarejo. Ela respeitava a pessoa dele, mas o sentia como igual. E era isso q ela sempre tentava corrigir dentro dela. Pq padres deveriam ser inacessíveis, e ele não era.

Depois de um longo período em Braga, era anunciado q padre Eustáquio viria para uma das festividades locais. Dália, q já gostava de festas e de se enfeitar, adorou a oportunidade. Estava feliz por saber q padre Eustáquio estaria presente, mas não estava mais ansiosa. Se divertia e dançava alegre com suas amigas, todas com seus vestidos predominantemente vermelhos, q abriam-se em balão qndo giravam na dança. E foi uma de suas amigas q avisara q padre Eustáquio estava chegando. Dália virou-se e o viu ao longe, por trás de um muro de pedra, sendo festejado e cercado de familiares e vizinhos, felizes pela sua presença. Enquanto ele descia as escadas de pedra prá chegar até o pátio onde havia a festa, visualizou Dália ao longe. Ela acenou, e ele lhe acenou de volta, feliz. Dália sentia um misto de emoções q não sabia descrever ou entender, um bem estar no coração e uma chama consumindo-lhe o ventre ao mesmo tempo. Procurou ignorar e continuar se divertindo com as amigas. Ela e o padre mal se falaram durante a festa, pois as pessoas o cercavam em atenção, ora prá ter notícias da capital, ora prá se certificarem de q o ilustre convidado comia e bebia o suficiente.

Mta dança, mta bebida, e Dália se afastou do centro da festa, perto de um beco mais escuro para descansar. Fora surpreendia pelas costas, com um braço na cintura e uma mão tapando a boca, já prevendo q ela gritaria de susto. Eustáquio tratou logo de se identificar e ela respirou aliviada. Ele a soltou, explicando q queria mto lhe mostrar algo. Dália concordou feliz. Ambos seguiram aliviados por finalmente poder conversarem a sós como nos velhos tempos.

Eustáquio a levou a uma sala q parecia um escritório ou biblioteca, com parede de pedras, estantes de livros, iluminado pela luz de várias velas. Ela pôde observar alguns fios de cabelo branco em volta de seu  rosto em meio aos fios negros - a vida de estudos e oração em Braga realmente deveria estar sendo mais pesada do q parecia. Sentiu um misto de compaixão e admiração.

Enquanto ela olhava em volta, podia-se ouvir o som dos corações quase explodindo. Eustáquio aproximou-se de Dália e a abraçou de lado, carinhosamente. Talvez embalado pelo excesso de vinho, aproximou-se de seu ouvido e sussurrou algo como "vc está tão linda esta noite..." com seu forte sotaque português. A lógica parou de funcionar. Dália sentiu-se zonza, todos os sentimentos q ela quis ignorar durante a festa voltaram com força, seu corpo amolecera nos braços de Eustáquio, q naquele momento não era mais padre, apenas mais um homem comum.

Eustáquio trouxe o rosto de Dália diante do seu, e seus lábios tocaram-se produzindo efeito semelhante a uma droga poderosa. Talvez a mistura de vinho e sentimentos reprimidos por anos faziam-nos sentir girando com força. Rapidamente livraram-se do lenço q Dália trazia amarrado ao tronco, ele pode beijar seu colo. A carregou e deitou-a sobre o divã disposto ali perto, onde, com a ajuda dela, pode levantar sua saia e anáguas, tocando suas coxas tão brancas como se não acreditasse q as estava tocando.

Ele então ergueu a batina e se pôs por cima de Dália. As sensações eram tão extremamente intensas para ambos q nada poderia impedi-los de exercer os sentimentos reprimidos até aquele momento. Então, o êxtase não tardou a chegar. Aquilo tudo era novidade para Dália, e talvez fosse para Eustáquio tbm. Sentiam-se completos, unos. Ele descansou seu corpo sobre o dela, e o rosto em seu pescoço, ambos recuperando o fôlego.

Foi qndo num rompante, Eustáquio levantou-se e pôs-se a se recompor perto da porta. Se dera conta do q fizera e estava extremamente arrependido. D'us certamente não o perdoaria do pecado q acabara de cometer contra seu celibato e contra a integridade de uma moça q adorava tanto. Certamente, ele mesmo nunca se perdoaria. Enquanto prestava atenção se alguém passava do lado de fora daquela sala, mandava Dália se vestir rapidamente e ir prá casa, explicando rapidamente todo o prejuízo q causara. Ela não poderia se iludir: ele nunca ficaria com ela, pq sua vida era dedicada à igreja e a Cristo. Enquanto ele discursava, Dália caía em prantos pela decepção, por vergonha, e por não saber como explicar no futuro sua falta de virgindade à família.

Amavam-se, era fato. Mas haviam mtas coisas envolvidas. A fé de ambos, os costumes da época, as expectativas da família e vizinhos de Eustáquio. Ele tinha uma carreira promissora e não tardou a se tornar bispo, poucos anos depois do incidente. Os anos se seguiram, Dália continuou entregue à sua fé, trabalhando com sua família e ajudando na igreja do vilarejo. Às vzs, por terem famílias vizinhas e mto amigas, Dália e Eustáquio se encontravam durante reuniões e festividades. Sempre eram de Dália as honras de levar padre Eustáquio prá conhecer as novidades das cercanias. Porém, nunca mais foram capazes de olhar um nos olhos do outro. E qndo Dália se via involuntariamente sozinha com padre Eustáquio, sofria de calafrios da cabeça aos pés. Talvez vergonha, talvez culpa, talvez expectativa se talvez ele a tomaria novamente.

Eustáquio, por sua vez, desde o ocorrido passou a praticar autoflagelo sempre q se lembrava do erro, ou sempre q desejava Dália novamente. Certa vez, já como bispo, ao ver do alto do altar Dália com sua roupa de missa fôra tomado de um desejo por ela tão arrebatador q desandou a beliscar-se para esquecer e retomar o seu centro. Dália parecia estar casada e tinha um filho - só não se sabe se o filho era realmente de seu marido ou fruto do envolvimento com o padre.

Coisas q talvez nunca saberemos.

A não ser q Eustáquio tbm acorde e possa contar sua versão da estória...


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O primeiro dia do resto de nossas vidas

1 de Tishrei de 5772.
Hj é oficialmente o primeiro dia do ano de 5772 do calendário judaico.

É o primeiro dia do tempo q pedi prá D'us prá me Ensinar o Caminho Certo.
É o dia em q as respostas virão através de você.
E no qual as provas passarão a ser mais difíceis, independente dessas respostas.
É o dia em q eu vou ter q provar até onde caminho no escuro prá receber Luz.

Sempre estou pronta prá qualquer batalha, mas desta vez, está nas mãos do destino.
Larguei o controle. Me ponho em suas mãos:

Por favor, me perdoe por ter sido a maior causa de toda a sua angústia...

Q D'us me Dê forças.

Ia'Orana!
Shalom!
SHANAH TOVAH!




domingo, 25 de setembro de 2011

"Triste é não chorar..." (ou "Obrigada, adeus!")

Às vzs mantemos as coisas mornas, empurrando com a barriga, com medo do q as pessoas vão pensar da gente se tomarmos uma atitude. Ego, este perigoso inimigo, simplesmente pq se veste de nós mesmos e diz como somos bonzinhos assistindo tudo calados. BALELA!

Precisei de tantos anos prá aprender o pq de ser "boazinha" nunca dar certo. Pq não era eu, era o Ego. E no fim, sempre quem se machucava era eu.

Eu estive nos últimos tempos entre dois amigos, mto queridos. Havia mágoa em nós três, e eu, como ainda era ligação entre os dois, absorvia tudo como uma esponja, lutando desesperada contra a ruína daquele Universo q criamos outrora. Ontem precisei dar meu grito de liberdade, por amor a eles, por amor a mim mesma, prá vencer o Ego e a mania de parecer boazinha.

CHEGAAAAAA!!!!!!

Não só os tirei da minha vida, como mandei uma carta de despedida, tentando explicar tudo e agradecendo pelos bons momentos. Desejando q a vida seja boa prá eles. Pq a minha vida precisa seguir... SEM ELES.

Como eles receberão os fatos, não sei. Juro q eu já tinha pensado sobre isso havia dias, me martirizando ao pensar de q poderiam não compreender, receber mal, etc. Mas na verdade só posso me responsabilizar pelo q digo, não pela reação q o outro vai ter.

Apesar de toda a meditação, isso não me impede de ficar mto triste. Eu realmente amo essas pessoas, mas elas não podem fazer parte da minha vida agora, simplesmente pq elas não me aceitam com toda a intensidade q tenho. E se o próprio amor tbm é arte de deixar ir, só me restou abençoá-los.

Sinto q a vida guarda ainda mtas alegrias e realizações, e queria q eles estivessem do meu lado nesses momentos. Acho q por isso estou triste. Mas a D'us é mto mais sábio q eu, Sabe tudo q tem q ser, e eu sei q a vida pode mudar na próxima esquina...

Não por acaso, recebi esse texto: "A coragem de sermos fiéis ao nosso coração". Recomendo!
Então é isso. Vou ali afogar minhas mágoas numa caneca de café, pq amanhã é outro dia...

Ia'Orana!
Shalom!


quinta-feira, 22 de setembro de 2011

The Final Countdown

"Tem dia que vc vai dormir se sentindo uma pedrinha no sapato...
...Daí vc acorda mulher demais para o mundo."

Nunca acreditei q deveria rever a imagem q eu tinha de vc. De certo q as pessoas mudam todos os dias, mas nunca pensei q fosse tanto. Sua última decepção talvez o tenha levado a isso, mas não importa. Não quero nada q justifique. Só irá piorar...

Nem dói mais. Tão pouco me traz alegria. Acho q é só costume, e estou me acostumando a não ter vc, e isso no fundo está me deixando mais leve... Ou será minha leveza q te faz tão distante?

Pois bem, já disse tudo o q penso - talvez ainda não o q sinto. Certamente pq nem eu sei. Mas meu coração agora é um balão q quer voar alto, do tipo q, qndo se der conta, será tarde demais para alcançá-lo...

"Não segure o balão se não souber o q fazer com ele."

O amor é real? Fato. Sempre te desejarei o melhor pq simplesmente não deixo de me ver em ti. Te quero um bem como a mais ninguém. Mas o palpitar, aquela "chama louca q vive em mim" se extinguiu. Q bom assim, né? Te poupa do fardo de ser amado. Me poupa das "loucuras q me levam até vc"...

"A entrega alimenta a alma", e eu ainda concordo com isso. Realmente não posso reclamar de ter me consumido em entrega nos últimos meses. Mas a fonte seca qndo o receptáculo não se permite receber.

"Eu amei o retrato que pintaste de si mesmo, mas antes disso, a alma que eu enxergava além.
O retrato na parede desbotou, e sinceramente não amo a sombra q ficou em seu lugar...
Apesar, ainda amo a alma q enxergo além. Pq as almas são imortais.
Mas as 'molduras' não."

Nos vemos por aí... É chegada a hora do seu próprio vôo, Gafanhoto!

Ou devo dizer "Olhos Mediterrâneos"?...

Ia'Orana!
Shalom!


domingo, 18 de setembro de 2011

"É só o Amor q conhece o q é Verdade..."

"Mesmo depois de tanto tempo o sol nunca disse pra lua: você me deve uma!
Veja o que acontece com um amor assim, ilumina o céu!"


Sim, sou dada a besteiras como o Guru do Amor do Facebook. Acho divertido. Afinal, a vida já é séria demais prá gente se levar a sério... Mas essa frase realmente me fez pensar.

Andei tendo sérias revelações. As primeiras vieram espontaneamente, mas não faziam sentido. Pedi ao meu guia q me levasse então à questão central, mesmo q doesse, pq eu precisava conhecer o foco do problema prá transmutar. E foi realmente o q aconteceu: transmutei.

Mágoas de séculos não podem continuar a macular um coração... A prova definitiva foi saber q outros envolvidos sentiam o mesmo numa sincronicidade assustadora. Deixei ir.

Tbm andei lendo uma série de outras citações inspiradoras, e como não acredito no acaso, cheguei às seguintes conclusões:

Se teve fim, não era Amor. O Amor Verdadeiro é infinito.
Não morre com o corpo, pq fica na alma. Uma alma pode amar por séculos; nosso corpo dificilmente sobrevive a um século inteiro...

Se não há liberdade não é Amor. O Amor Verdadeiro já nasce livre.
Se é realmente Amor, a entrega se faz plena, sem cobranças. E os arrependimentos não existem. Pq tudo q vc fez foi por Amor.
E qndo, à revelia de seus cuidados, vc enxergar o outro prestes a tropeçar nos caminhos da vida, pense bem: às vzs, o Amor é livrar-se da dor de ver o outro se machucando, livrar-se da tentação da proteção extrema, e deixá-lo ganhar com a experiência. Até por termos a certeza de q nossa mão será a primeira a se estender e puxá-lo de volta...

Pq somos espíritos infinitos, livres, sem culpas, compassionados. E somos feitos de Amor. E a entrega alimenta a alma...

Se é Amor Verdadeiro, não podemos alcançar a nenhum Paraíso se não trazemos o outro conosco.

"E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria." (Paulo de Tarso em Corintios 13:2) 

Ia'Orana!
Shalom!


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

"Make you feel my love" (Adele)



"Quando a chuva estiver soprando em seu rosto
E o mundo inteiro estiver sob sua responsabilidade
Eu poderia oferecer um caloroso abraço
para te fazer sentir meu amor
Quando as sombras da noite e as estrelas aparecerem
E não houver ninguém para secar suas lágrimas
Eu poderia te abraçar por um milhão de anos
para te fazer sentir meu amor
Eu sei q vc ainda não se decidiu
Mas eu nunca faria nada errado
Eu soube desde o momento em q nos conhecemos
Sem dúvida onde vc pertence
Eu passaria fome, ficaria de luto ou deprimida
Eu me rastejaria avenida abaixo
Não, não há nada q eu não faria
para fazer vc sentir meu amor
As tempestades estão furiosas no mar revolto
E no caminho para o arrependimento
Apesar dos ventos de mudança deitarem selvagens e livres
Vc ainda não viu nada como eu
Eu poderia te fazer feliz, tornar seus sonhos realidade
Não há nada q eu não faria
Iria até o fim do mundo por vc
Para te fazer sentir meu amor
Para te fazer sentir meu amor"

sábado, 10 de setembro de 2011

"Meu mundo e nada mais..."

"O outro é um espelho de vc..."

Ouvi isso num dos vídeos de aula de kabbalah. E acho mesmo q é a mais pura verdade.
As vzs projetamos no outro expectativas q são só nossas, e nos magoamos por aquela pessoa não corresponder ao patamar q NÓS estabilizamos...


Será q sou só eu???

Sei q tenho passado minha vida inteira fazendo isso. Não espero q ninguém seja santo, só q compreenda e reflita.

No q estou errando???

Acho q assumi mesmo esse tal personagem de "avatar espiritual", fico tentando ensinar lições "valiosíssimas" prá todo mundo... Só q, nem eu sou um avatar, e nem as pessoas estão interessadas.
Simples assim.

"Se quer ser compreendido, compreenda!"

To tentando voltar atrás nas burradas q fiz ontem, qndo "meu mundo caiu e me fez ficar assim" (by Maysa), mas confesso q tá difícil compartilhar luz nesse momento. MEU D'US!!! Eu sou humana demais...

To triste sim. Comigo mesma e com o mundo. "Eu queria tanto estar no escuro do meu quarto", mas, sr. Guilherme Arantes, o show tem q continuar!!

"Lovers always come and lovers always go, and no one's really sure who's letting go today...
Walking away."

Uma semana melhor, prá todos nós!
Ia'Orana!


segunda-feira, 5 de setembro de 2011

"Somos quem podemos ser. Sonhos que podemos ter."

Eu estava numa sala branca, alguns sofás dispostos harmonicamente com a estante de madeira de cor tabaco, cheia de livros dispostos. Era uma espécie de coquetel, mtas pessoas espalhadas pela mesma sala, geralmente com um copo na mão. Mas eu estava mesmo era fascinada pela estante. Queria chegar perto dela, varias pessoas me interrompiam, até q eu a alcancei. Mas alguém aparecia do meu lado e dizia q eu não podia tocar em nada.

Acordei. Não lembro bem se 1998 ou 1999. Eu estava mto envolvida com a vida - fazia teatro, estudava manutenção de computadores (na época, curso valiosíssimo) e programação na Unicarioca - mas principalmente envolvida com a tarefa de perseguir aquele q eu pensava ser minha alma gêmea. Me introduzindo à rede mundial, as coisas estavam mais fáceis, e lembro de, num desses dias em q matei aula no laboratório de informática, ao buscar sobre o ser amado, li a palavra q nunca mais sairia da minha cabeça.

Kabbalah.

Pouquíssimo dava prá saber sobre isso; pq os dados na internet eram ainda limitados, pq meu inglês ainda era meia-boca. Só sabia q tinha a ver com Judaísmo, cultura q eu já admirava desde criança. Não sei se por isso, se pelo sentimento àquele q regia meus sonhos na época, eu enfiei na cabeça q queria aprender mais. Mas não conseguia. Larguei a faculdade, e sem internet em casa, era praticamente impossível saber mais sobre esse enigmático tema. A vida seguiu. Mas daí Madonna apareceu com a mesma filosofia, outros astros tbm citaram...

Eu já estava casada e com minha primeira filha bb ainda, qndo consegui comprar um livreto q se autointitulava "Introdução à Kabbalah", mas era mto cheio de símbolos e teorias, na verdade não aprendi nada. Na época eu tinha entre 21 e 23 anos, estava com sérios questionamentos sobre fé, religião, etc. Usava uma estrela de Davi num cordão e reneguei o cristianismo. Simples assim. Até eu realmente precisar voltar atrás... Mas nunca mais ouvi falar de Kabbalah.

Anos depois, já em 2011, cansada do peso das responsabilidades e das dores físicas, me joguei no chão e me pus a implorar a D'us q ressuscitasse minha vida. Era Páscoa. Vcs devem lembrar. Em algumas horas minha vida já tinha virado prá outro angulo e eu achei q tudo ia enfim, andar prá frente.

O Amor me pegou sem q eu procurasse ou esperasse. Coincidências q só fortaleceram meu sentimento. Pensamentos e ideais de vida semelhantes. As crenças viraram tópico. A sensibilidade, os estudos esotéricos, o interesse pela cultura judaica compartilhados. A Kabbalah se fez presente nas conversas, e cada dia mais. Descobri váááários sites falando sobre essa filosofia em português e li com uma compreensão mto maior os q são em inglês. Descobri o Kabbalah Centre, de onde ganhei "O Poder da Kabbalah" q devorei em poucos dias, mesmo lendo outro livro em paralelo. Nesse livro, a Kabbalah é exposta de forma prática, simples - até pq a simplicidade é uma das lições inclusas. Era como se eu já soubesse de tudo q estava escrito ali, bem lá no coração, mas não sabia ainda pôr prá fora. Estou mudando. E nessa felicidade, fui presenciar um evento no Kabbalah Centre: a leitura do Torah da manhã do Shabat.

Plenitude, alegria, e sempre sensação de déjà vu. Sim, eu já estivera ali antes. As pessoas me receberam mto bem, mas eu já me sentia em casa antes de chegar. Qndo tudo acabou, desci e fui enfrentar a fila do banheiro na recepção de paredes brancas e sua estante cor de tabaco, cheia de livros. Curiosa, me aproximei da estante sem q ninguém me impedisse. Observei os livros, sempre com a sensação de q não podia tocá-los. Até q uma senhora tbm se aproximou e pegou um dos livros prá folhear. Sim, eu podia tocar! Dessa vez, eu podia!

Ainda fui caminhar na praia e as ondas nunca pareceram mais divertidas, o céu mais azul, o mar mais lindo, a água mais gostosa. Ainda sentei um pouco e meditei. Enfim, eu estava conectada com o Universo. Eu me sentia conectada com a Luz! EU ESTOU NO MEU CAMINHO. O sonho foi bem claro e a vida tbm: não era prá eu conhecer a Kabbalah antes. Com tudo q vivi até hj, consegui abertura suficiente para poder pôr em prática essa filosofia... E eu já sinto q as bençãos estão chegando... Eu sei q estão a caminho!

Voltei a caminhar pela orla de Ipanema nesse sentimento de plenitude até chegar onde Olhos Mediterrâneos trabalha. Ou trabalhava, não sei mais. Desse ponto se desenrola outra estória, q talvez eu conte um outro dia...

Resumindo: foi um dia para D'us me Mostrar na prática q nada nessa vida é por acaso...

Obgda, Pai!

Ia'Orana!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Sol de Primavera

Hj minha filha caçula, aquela q é bipolar como eu, faz 6 aninhos. Mas hj eu não poderei abraçá-la. Abri mão de sua guarda temporariamente para o pai, q viajou prá Salvador e carregou toda a família junta... Estou triste sim por não estar com ela como em todos os anos, mas estou feliz pq ela certamente está se divertindo, andando de avião pela primeira vez, numa cidade em q nunca esteve, todas essas coisas...

Oro todos os dias, mas hj ainda mais, para q ela tenha uma vida plena e cheia de auto-confiança. Q rótulos não a limites, e q todos (inclusive ela mesma) respeitem seu tratamento, para q seu sucesso no futuro seja garantido. Pq ela é extremamente inteligente e questionadora (como eu tbm, rs), e essa atitude pode ajudá-la a chegar em lugares invejados por mtos. Mas prá isso, está nas nossas mãos - nós responsáveis por ela - q seu futuro tenha o potencial q ela merece.

Enquanto isso fico aqui, relembrando suas fotos, seus trabalhinhos de escola... Resgatando receitas médicas de todos os problemas de saúde q ela já teve e q vencemos juntas... Os momentos em q achei q ia ficar louca de preocupação! As festinhas da escola em q chorei de alegria! Momentos, e momentos, e momentos...

Sabedoria é o nome q escolhi prá vc. Sabedoria é o q desejo q te acompanhe sempre e sempre...

EU TE AMO!


sexta-feira, 26 de agosto de 2011

(Atualizando)

  • Sim, estou com resultados de exames de sangue e RM de coluna cervical e toráxica em mãos. Só q estou procurando não buscar pelo em ovo. Os de sangue só tem uma pqna alteração nas proteínas, e a ressonância tá... assim... como dizer... TODA ERRADA. 
  • Minha psiquiatra manteve a medicação, acrescentando a amitriptilina q o neuro passou prá eu poder pegar no posto.
  • Como não andava sentindo dor, fiquei uns 15 dias sem amitriptilina. Voltando hj pq fui gravar umas músicas e minha perna esquerda voltou a doer. Mas só ela, com a graça do Criador.
  • Rezo infinitamente para ficar boa logo e correr atrás de uma renda fixa, pq ficar dependendo dos outros tá PHODDÄ!!!!!!!!!!!
  • Estou quase terminando, ao mesmo tempo, "O Aleph" e "O Poder da Kabbalah". Esse segundo me dá uma sensação incrível de familiaridade... Assunto q tocarei num post futuro.

Resumidamente, é isso.
Vejo vcs assim q eu voltar das visitas com os neuros...

Ia'Orana!

"I can't help falling in love with you" (Pearl Jam)


"Wise men say, only fools rush in
But I can't help, falling in love with you
Shall I stay? Would it be a sin
If I can't help, falling in love with you?


Like a river flows, surely to the sea,
Darling, so it goes somethings are meant to be.
Take my hand, take my whole life too.
For I can't help, Falling in love with you


Like a river flows, surely to the sea
Darling so it goes, somethings are meant to be
Take my hand, take my whole life too.
For I can't help falling in love with you.
For I can't help falling in love with you"

(Tradução no vídeo)

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Libertas Quæ Sera Tamen

"Hj acordei assim, de alguma forma, liberta.
Das minhas algemas e do meu algoz nada conheço, simplesmente acordei assim.
Liberta.
Com a alma se agitando ao vento, feito lençol alvo no varal.
Feito o cheiro de mato q nos toma por dentro qndo adentramos a mata.
A liberdade hj chegou em mim e me despertou.
E aqui estou. Para mim, para o mundo. 
Liberta."

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Afinal, o q é a compaixão?

Deve ter sido providência divina reencontrar, numa das últimas faxinas, o livro "O Aleph", de Paulo Coelho. Eu sei, mtos não gostam do escritor, mas nem leio por ele, leio pelas lições referentes ao ocultismo, assunto q me interessa desde q me conheço por gente. Tbm não gosto de Jorge Amado, mas tive q lê-lo prá sabê-lo, não é?...

Pois bem, ontem tomei coragem e decidi buscar o livro sobre Kabbalah q ganhei do Kabbalah Centre. Como Olhos Mediterrâneos já tinha ido antes e conhece melhor a região, desisti da promessa q me fiz de nunca mais falar com ele e o abordei pedindo referências de como chegar lá. Mas eu tava de péssimo humor. E concentrada do "Projeto Efeito Borboleta". Lembram do filme? Da solução do personagem no final? Decidi q queria ser odiada para poder me afastar em paz... Mas, pelo q vêem, sim: eu sou frouxa.

Já no metrô, um rápido acesso ao Facebook foi suficiente prá me perturbar. Meu mau-humor contagiou? Foi um longo caminho por baixo da terra, sem ter acesso à internet e sem nenhum contato com o mundo fora do trem. Ligo ou não ligo? Prometi a mim mesma q não o faria, eu poria meu "projeto" a perder... A compaixão foi mais forte q eu. Mal saí da estação Ipanema, peguei o celular e fui me certificar.

Pois é. Aparentemente estava tudo bem. Ele até confirmou o caminho q eu deveria pegar prá chegar ao KC. Bem, eu cheguei logo ao destino, e conversando com a responsável de lá, inclusive sobre ele, me surpreendo qndo meu celular tocou e no visor era Olhos Mediterrâneos. Ué, será q as "orelhas queimaram"?, sorri. Qndo atendo, sua voz formal pergunta por alguém com a mesma inicial q o meu nome. Só tive forças de dizer friamente "vc ligou errado". E pelo q parece, ele nem notou a confusão q fez.

Pois conversei mais sobre os rituais do lugar, peguei meu livro, e saí rumo à orla. Precisava ver o mar mais uma vez. Ao abrir o livro "O Poder da Kabbalah" numa página qualquer, me deparei com uma fórmula para a transformação. Nunca reagir imediatamente. Segurar prá si, receber a luz e retornar a luz com compaixão para todos à volta. Nada mto diferente do q eu já sei e tento praticar todos os dias. Mas algo devo estar fazendo de mto errado, pq eu já reajo com compaixão, e tudo q recebo de volta é uma ligação enganada. KD MINHAS BÊNÇÃOS??? Juntando isso às experiências relatadas em "O Aleph", me fez refletir, ali, diante do mar.

Afinal, o q somos nesse mundo? Apenas isso: solidão com ventania à beira-mar. Estamos nós, sós, diante do gigantismo do Universo, tudo ali ao nosso alcance, e não sabemos o q fazer com tudo isso. Alguns se concentram no mundo material, de tanto medo do Universo... Mas somos todos sós, com experiências próprias de cada um, e qualquer sensação de "missão" ou de q "devo cuidar de fulano" nada mais é do q a ilusão da culpa de vidas pregressas. QUE JÁ PASSARAM. Essas pessoas saberão cuidar de si sozinhas, e não é positivo q eu interfira no aprendizado de ninguém. E se, a compaixão me surgir num momento de reatividade perante alguma situação, devo refletir sobre ela antes de sair oferecendo por aí, prá todo mundo. Será mesmo compaixão? Não será apenas meu ego querendo q eu "pareça" boazinha? Pois bem, tanto quis parecer "boazinha" q tem gente q pensa q sou santa, me põe num altar e não quer mais me tirar de lá... Quase um Buda dos dias modernos... Foi ISSO q minha "compaixão" criou. Agora preciso q o "Projeto Efeito Borboleta" aja rápido, e assim todos serão felizes.

Às vzs, a compaixão q parece pura e simples traz infelicidade logo atrás dela. O ser humano é feito de vaidade. Sou apenas mais uma. Agora está na hora de desconstruir para reconstruir. Senão nunca mais saberei o valor da compaixão de já dei e ainda hei de dar. Não haverei de receber minhas bênçãos enquanto eu não der valor a todos - TODOS - os sentimentos q eu tenho, na condição humana...

Ia'Orana!




sábado, 20 de agosto de 2011

"O boêmio voltou novamente..."

"A mulher mais louca do mundo...
Com as situações mais loucas do mundo...
E os sentimentos mais loucos do mundo...

Pode alguém ficar feliz e triste ao mesmo tempo com a mesma situação???" 

(23/04/2011 - "A mulher mais louca do mundo")


Sim, e aqui estou eu novamente, nessa situação ridícula. O q te traz felicidade, me dói, mas ao mesmo tempo me dá uma alegria q não sei explicar. Talvez o fato de já saber antes? Talvez pq o altruísmo q toma conta de mim em relação a vc é mesmo real, e não uma tentativa de sê-lo?? Talvez a maturidade realmente chegou prá mim? (nãããã... Maturidade pr'uma pessoa desmiolada como eu não existe! rsrss)


Só sei q eu te amo. E vc tá feliz. Quase posso ver seu sorriso daqui... Oh, meu Pai, será q a demagogia tomou conta de mim hj???...


Não, é real. Nunca imaginei sentir isso um dia, mas enquanto eu sentir, creio q D'us ainda mora em mim...


Ia'Orana!


(Um revival de 2006, de mim prá mim mesma, rsss)

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

You've got a friend

Já era fato conhecido q vc não existia além de dentro de mim. Toda a história, a trilha musical, foi tudo criado, inventado por mim, para minha satisfação criativa. Mas não posso reclamar, pq conheço seu verdadeiro afeto. Só q ele não é e nunca foi suficiente. Prá q mentir?

Todas as fases da vida têm grandes lições, e na minha atual, todas às lições levam ao desapego. O "amar e deixar ir". E não deixar q isso me abale (tanto). Minha ligação contigo supera as coisas terrenas, mais ou menos como minha ligação com minhas filhas. E da mesma forma q as deixei ir, preciso aprender a deixar-te tbm.

Essa madrugada não consegui dormir. Qndo meu coração muda, o tempo muda junto. Um vendaval violento atingiu as cercanias me obrigando a levantar e fechar todas as janelas. Agora, derreto no calor q se formou, e o vendaval se foi - era só prá me mostrar q eu tinha q levantar. Prá q? Não sei. Mas como tem sido minha história até aqui, nada é por acaso. Preciso exorcizar, mais do q a dor no ego, a sensação ruim q adormeceu comigo, no meu peito. Eu juro, como jurei diante do meu pqno altar, q se alguém te fizer sofrer, sou capaz de buscar no fim do mundo!!! Mas se o q buscas é a minha bênção, estarei sangrando no altar dos amores impossíveis, mas mesmo assim, te darei.

Foi diante de uma oração desesperada numa Páscoa q tu te emergiste perante mim. Nada mais pode me convencer de q nossa ligação não foi feita nos céus... Assim como tu tbm não tens dúvidas. Mas talvez, não seja prá ser do jeito q eu quero. Morro agora então prá tornar-me um anjo seu. Serei anjo do meu anjo - cuide da sua vida q eu estarei cuidando de vc.

E se, por um acaso da vida, se vir tropeçando, volte, grite por ajuda, q eu estarei lá. Entre nós nunca houve mentiras, talvez isso já fosse o suficiente para justificar minha fidelidade canina.


Please, please, please!!!!
Viva! Seja feliz! Para assim me inspirar...

Ia'Orana!